Estudo sugere que azeite de oliva pode reduzir riscos de derrame
Pesquisa foi feita com 7.625 idosos a partir de 65 anos na França. Chance de AVC cai 41% quando produto é usado constantemente.
Pessoas idosas que ingerem azeite de oliva correm menos risco de sofrer um derrame do que aqueles que não o fazem, sugeriu um estudo com mais de 7.000 franceses publicado nesta quarta-feira (15) nos Estados Unidos.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, França, acompanharam 7.625 pessoas de 65 anos de idade ou mais em três cidades - Bordeaux, Dijon e Montpellier - por um período de cinco anos.
Durante esse tempo, houve 148 derrames. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com o seu consumo de azeite de oliva, indo daqueles que não consumiam nada àqueles que usavam o produto em molhos, em receitas e no pão.
Quando os pesquisadores levaram em consideração fatores como a massa corporal, atividades físicas e a dieta constataram que os consumidores "intensivos" de azeite de oliva tinham 41% menos risco de derrame comparados aos que nunca consumiam azeite.
"Nossa pesquisa sugere que uma nova série de recomendações de dieta precisa ser elaborada para prevenir derrames em pessoas de 65 anos ou mais", disse a autora do estudo Cecilia Samieri.
"Os derrames são tão comuns em pessoas idosas e o azeite de oliva pode ser uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir isso." As descobertas foram publicadas no "Medical Journal of the American Academy of Neurology".
Autor: France Presse
Fonte: G1
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