A CORRIDA É O MELHOR ANTIDEPRESSIVO
Há 30 anos eu digo que o cérebro é exatamente igual a qualquer outro órgão do corpo humano, apenas com funções diferentes e extraordinárias.
Sempre os pensadores acharam que, se o cérebro é o órgão máximo do corpo e responsável por todas as diretrizes de seu funcionamento, ele seria completamente diferente de todos os outros.
Eu lembrava que ele tinha de agir da mesma forma que o fígado, por exemplo, que se revigora novamente quando perde parte de seu todo. Atualmente, no que pode ser o maior achado da neurociência nos últimos tempos, descobriu-se que o cérebro adulto continua a fabricar neurônios por toda nossa vida, conforme suas necessidades.
A descoberta da neurogênese adulta (fabricação de novos neurônios) abre possibilidades de cura para doenças em que parte do funcionamento cerebral é claramente prejudicado, como derrame ou mal de Parkinson.
A nova pesquisa mostra também que a neurogênese tem um papel importante em outras doenças psíquicas, especialmente a depressão. Dois renomados neurocientistas americanos – Fred Gage, do Salk Institute, e Barry Jacobs, da Universidade dePryncepton – descobriram que a depressão clínica pode surgir de uma falha no cérebro em relação à produção de novos neurônios.
Os experimentos mostram que a neurogênese acontece principalmente em uma parte do cérebro chamada “hipocampo”, que é responsável por reger a aprendizagem, a memória e as emoções. Segundo os estudos, o paciente que está em depressão há muito tempo tem um hipocampo consistentemente menor que pacientes não depressivos. Isso ocorre porque a produção de novos neurônios não é rápida o suficiente para substituir os que estão morrendo.
O estresse e fatores genéticos são os maiores responsáveis pela supressão da neurogênese no hipocampo. O laboratório de Gage chegou a uma descoberta surpreendente: percebeu que a neurogênese se duplicou quanto ratos tinham em sua gaiola uma roda onde faziam corridas de longa duração. O mais interessante é que o aumento da neurogênese provocado pelo exercício foi muito maior que o aumento causado pela última geração de medficamentos antidepressivos.
As descobertas foram tão convincentes que quase toda a equipe que trabalha no projeto começou a correr. A explicação para o fenômeno é que a Atividade Física aumenta o ritmo cardíaco e a circulação sangüínea no cérebro, que, portanto, recebe maior quantidade de estimulantes da produção de novas células. Outra justificativa é que a corrida proporciona um ritmo cerebral chamado “theta”, que, por sua vez, aumenta a produção de serotonina e o desenvolvimento dos neurônios. É interessante ver a prova científica do que eu já percebia intuitivamente ao acompanhar alunos que sofriam de depressão e se curaram com o esporte.
O sol, um bom banho frio e corridas diárias são o melhor remédio para a doença, e eu tenho tido excelentes resultados com esse método.
É bom lembrar, porém, que o overtraining pode levar à depressão. Uma corrida eficiente e saudável deve ser praticada sempre em equilíbrio de oxigênio, ou seja, sem sofrimento e com razoável conforto respiratório.
Eu lembrava que ele tinha de agir da mesma forma que o fígado, por exemplo, que se revigora novamente quando perde parte de seu todo. Atualmente, no que pode ser o maior achado da neurociência nos últimos tempos, descobriu-se que o cérebro adulto continua a fabricar neurônios por toda nossa vida, conforme suas necessidades.
A descoberta da neurogênese adulta (fabricação de novos neurônios) abre possibilidades de cura para doenças em que parte do funcionamento cerebral é claramente prejudicado, como derrame ou mal de Parkinson.
A nova pesquisa mostra também que a neurogênese tem um papel importante em outras doenças psíquicas, especialmente a depressão. Dois renomados neurocientistas americanos – Fred Gage, do Salk Institute, e Barry Jacobs, da Universidade dePryncepton – descobriram que a depressão clínica pode surgir de uma falha no cérebro em relação à produção de novos neurônios.
Os experimentos mostram que a neurogênese acontece principalmente em uma parte do cérebro chamada “hipocampo”, que é responsável por reger a aprendizagem, a memória e as emoções. Segundo os estudos, o paciente que está em depressão há muito tempo tem um hipocampo consistentemente menor que pacientes não depressivos. Isso ocorre porque a produção de novos neurônios não é rápida o suficiente para substituir os que estão morrendo.
O estresse e fatores genéticos são os maiores responsáveis pela supressão da neurogênese no hipocampo. O laboratório de Gage chegou a uma descoberta surpreendente: percebeu que a neurogênese se duplicou quanto ratos tinham em sua gaiola uma roda onde faziam corridas de longa duração. O mais interessante é que o aumento da neurogênese provocado pelo exercício foi muito maior que o aumento causado pela última geração de medficamentos antidepressivos.
As descobertas foram tão convincentes que quase toda a equipe que trabalha no projeto começou a correr. A explicação para o fenômeno é que a Atividade Física aumenta o ritmo cardíaco e a circulação sangüínea no cérebro, que, portanto, recebe maior quantidade de estimulantes da produção de novas células. Outra justificativa é que a corrida proporciona um ritmo cerebral chamado “theta”, que, por sua vez, aumenta a produção de serotonina e o desenvolvimento dos neurônios. É interessante ver a prova científica do que eu já percebia intuitivamente ao acompanhar alunos que sofriam de depressão e se curaram com o esporte.
O sol, um bom banho frio e corridas diárias são o melhor remédio para a doença, e eu tenho tido excelentes resultados com esse método.
É bom lembrar, porém, que o overtraining pode levar à depressão. Uma corrida eficiente e saudável deve ser praticada sempre em equilíbrio de oxigênio, ou seja, sem sofrimento e com razoável conforto respiratório.
Fonte: Revista O2, Prof. Nuno Cobra, Prof. Educação Física, autor do best seller "A Semente da Vitória".
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