Estudo sugere que vitamina E pode proteger contra Alzheimer
Altos níveis de vitamina E no sangue podem estar associados a um menor risco de desenvolver doença de Alzheimer, segundo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, e da Universidade de Perugia, na Itália. Avaliando amostras de sangue de 232 pessoas com mais de 80 anos e, inicialmente, livres de demência, os pesquisadores notaram que aqueles com maiores concentrações de todas as formas de vitamina E tinham de 45% a 54% menores riscos de ter Alzheimer, comparados àqueles com menores níveis.
Diversos estudos anteriores sugerem benefícios da vitamina E para a saúde, por causa de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a retardar os efeitos do envelhecimento, reduzindo a deterioração das células. Embora a nova pesquisa não tenha indicado as razões da proteção contra demências, os especialistas especulam que esse pode ser o mecanismo.
Entretanto, segundo os pesquisadores, os efeitos protetores da vitamina E parecem estar relacionadas com a combinação de diferentes formas do nutriente. E o uso desequilibrado de suplementos poderia ser mais prejudicial do que se acreditava anteriormente: outro estudo sugere que tomar apenas um componente da vitamina - como o tocoferol - pode aumentar a mortalidade.
“A vitamina E é uma família de oito componentes naturais, mas muitos estudos relacionados à doença de Alzheimer investigam apenas um desses componentes, o tocoferol”, alerta a pesquisadora italiana Francesca Mangialasche. “Nossa hipótese é que todos os membros da família da vitamina E devem ser importantes na proteção contra a doença de Alzheimer”, acrescenta a especialista, sugerindo que o melhor é recorrer aos alimentos ricos no nutriente - verduras folhosas, óleos vegetais, gérmen de trigo, gema de ovo e nozes - e consultar um especialista antes de usar vitaminas sintéticas.
Fonte: UOL
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