26 dezembro, 2010

Vegetarianos têm menor risco de câncer

Vegetarianos são 45% menos propensos a desenvolver câncer no sangue, revelou um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista científica British Journal of Cancer. A pesquisa, conduzida pela Unidade de Epidemiologia do Cancer Research UK, da Universidade de Oxford, concluiu ainda que a abstinência de carne também reduz em 12% o risco de se ter qualquer tipo de câncer.

Para o estudo, parte de uma longa investigação internacional sobre a doença, cientistas acompanharam 61.566 homens e mulheres britânicas, divididos entre aqueles que comiam carne, os que comiam peixe mas não carne e os que não comiam nem peixe e nem carne. Após mais de 12 anos de pesquisas, 3.350 participantes desenvolveram câncer, sendo 68% (2.204) comedores de carne, 24% (800) vegetarianos e 9,5% (300) comedores apenas de peixe.

Os pesquisadores constataram ainda que, entre os que comiam carne, 180 tiveram algum tipo de câncer de sangue, como leucemia, mieloma múltiplo e linfoma não-Hodgkin. No grupo dos vegetarianos, esse número caiu para 49, enquanto que entre os adeptos do peixe, passou para 28. O risco de desenvolver câncer de estômago ou de bexiga também se mostrou significativamente menor entre os vegetarianos.

Naomi Allen, coautora do estudo, pede cautela com a interpretação dos resultados. "Precisamos saber qual aspecto de uma dieta vegetariana ou com peixes protege contra o câncer", disse a pesquisadora, segundo reportagem do jornal The Guardian. "É um maior consumo de fibras, maior consumo de frutas ou vegetais ou apenas a carne em si?" Para responder a essa pergunta, mais estudos ainda serão necessários.

Fonte: Veja

07 dezembro, 2010

Estudo diz que aspirina reduz mortes por câncer

Pesquisadores dizem que remédio é importante para prevenir o problema


Uma pequena quantidade de aspirina, ingerida diariamente, reduz consideravelmente o risco de morte por diversos tipos de câncer, como o de colo do útero e o de próstata. A informação é de um estudo divulgado nesta terça-feira.

Pesquisas anteriores já haviam mostrado que uma dose diária de 75 mg de aspirina, tomada durante um longo período, permite reduzir em mais de 30% o risco de morte por câncer de colo do útero. Nesse novo estudo, a equipe liderada pelo professor Peter Rothwell, da Universidade de Oxford (Reino Unido), concluiu que a aspirina reduz o risco de morte por diversos tipos de câncer.

Segundo os testes, que incluíram 25,5 mil pacientes, a ingestão de aspirina diariamente durante 20 anos reduz o risco de morte por câncer de próstata em cerca de 10%, de câncer de pulmão em 30%, de câncer de colo em 40% e de câncer de esôfago em 60%.

Segundo o professor Rothwell, os resultados não significam que todos os adultos devam tomar aspirina, mas revelam a importância do remédio na redução da mortalidade por câncer.

Fonte: R7 Notícias

02 dezembro, 2010

Potássio previne osteoporose na menopausa

Ingerir alimentos ricos em potássio, como bananas, tomates e suco de laranja, podem ajudar a prevenir a osteoporose em mulheres na pós-menopausa reduzindo as perdas de cálcio, conforme um estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF).

O consumo excessivo de sal por mulheres na pós-menopausa mostrou aumentar o nível de minerais ósseos excretados pela urina, embora o sal não pareça atingir mulheres ou homens mais jovens, disse a autora do estudo, a Dra. Deborah Sellmeyer, professora de endocrinologia e metabolismo.

Enquanto os benefícios do cálcio na dieta e da vitamina D na preservação da densidade óssea estão estabelecidos, o estudo da UCSF é o primeiro a examinar o papel do potássio na prevenção da perda de densidade óssea exagerada através da dieta rica em sal.

No estudo da UCSF, 60 mulheres saudáveis na pós-menopausa foram colocadas em uma dieta com baixa quantidade de sal (2 gramas ao dia) durante três semanas, enquanto seus níveis de cálcio excretado eram medidos. O nível de NTX excretada, uma proteína óssea, também foi medido. Um maior nível de NTX indica que as mulheres estão sob um risco maior de fraturas.

Ao final de três semans, todas as participantes foram colocadas em uma dieta com alta quantidade de sal (9gramas ao dia). A metade delas recebeu um suplemento de potássio e a outra metade recebeu um placebo. Elas continuaram com a dieta rica em sal por mais quatro semanas. Ao final do estudo, os pesquisadores foram capazes de comparar os resultados das dietas de alta e baixa quantidade de sal de cada mulher individualmente. Eles também foram capazes de comparar a perda de cálcio e de NTX entre o grupo do placebo e o grupo que recebeu o potássio. A perda de cálcio aumentou em 33% nas mulheres que tomaram o placebo, porém diminuiu em 4% no grupo do citrato de potássio.

Para as mulheres que tomaram o placebo, a excreção de NTX aumentou em 23%, contudo, nas mulheres que tomaram o citrato de potássio, a excreção aumentou em 7.5%, sugerindo que seus ossos continuaram mais saudáveis do que os ossos das mulheres que receberam somente o placebo. "Quando elas saíam de uma dieta com baixa quantidade de sal para uma dieta de alta quantidade de sal, não havia mudanças", disse Sellmeyer. Porém, a dieta com uma maior quantidade de sal aumentou a excreção do cálcio urinário nas mulheres que receberam somente o placebo, e seu aumento da excreção de cálcio foi associado ao aumento da NTX, sugerindo efeitos esqueléticos, disse o autor.

A dosagem de potássio utilizada no teste foi de 3.5 gramas diárias, ou aproximadamente a quantidade de 10 bananas. Outros alimentos ricos em potássio incluem espinafre, melão e batatas.

Fonte: Universidade da Califórnia, SaúdecomCiência.com