19 julho, 2010

A relação entre a insuficiência de vitamina D e o desenvolvimento de doença cardiovascular

O deslocamento crescente dos seres humanos, em todo o planeta, a partir do ambiente natural externo para um estilo de vida interior e sedentário, juntamente com a recomendação de evitar qualquer exposição direta ao sol por causa do risco de câncer de pele, resultou em uma pandemia global de insuficiência de vitamina D .

Tradicionalmente, a vitamina D tem sido associada, principalmente, com a saúde dos ossos . No entanto, tornou-se evidente que o status adequado da vitamina D é muito importante para a função ideal de muitos outros órgãos e tecidos em todo o corpo, incluindo o sistema cardiovascular.

A insuficiência de vitamina D parece predispor à hipertensão, diabetes, síndrome metabólica, hipertrofia ventricular esquerda, insuficiência cardíaca, insuficiência vascular e inflamação crônica.

A relação entre o estado inicial da vitamina D, a dose de vitamina D e os eventos cardiovasculares continua a ser investigada por ensaios clínicos randomizados ainda não finalizados. No entanto, a evidência crescente sugere que a prestação de uma simples, barata e bem tolerada correção dos níveis de vitamina D afeta favoravelmente a morbidade e mortalidade das doenças cardiovasculares, bem como age na prevenção de outras doenças crônico-degenerativas .

Fonte: Recenti Prog Med; 101(5): 202-11, 2010 May.

14 julho, 2010

Estudo sugere que vitamina E pode proteger contra Alzheimer

Altos níveis de vitamina E no sangue podem estar associados a um menor risco de desenvolver doença de Alzheimer, segundo estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, e da Universidade de Perugia, na Itália. Avaliando amostras de sangue de 232 pessoas com mais de 80 anos e, inicialmente, livres de demência, os pesquisadores notaram que aqueles com maiores concentrações de todas as formas de vitamina E tinham de 45% a 54% menores riscos de ter Alzheimer, comparados àqueles com menores níveis.

Diversos estudos anteriores sugerem benefícios da vitamina E para a saúde, por causa de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que ajudam a retardar os efeitos do envelhecimento, reduzindo a deterioração das células. Embora a nova pesquisa não tenha indicado as razões da proteção contra demências, os especialistas especulam que esse pode ser o mecanismo.

Entretanto, segundo os pesquisadores, os efeitos protetores da vitamina E parecem estar relacionadas com a combinação de diferentes formas do nutriente. E o uso desequilibrado de suplementos poderia ser mais prejudicial do que se acreditava anteriormente: outro estudo sugere que tomar apenas um componente da vitamina - como o tocoferol - pode aumentar a mortalidade.

“A vitamina E é uma família de oito componentes naturais, mas muitos estudos relacionados à doença de Alzheimer investigam apenas um desses componentes, o tocoferol”, alerta a pesquisadora italiana Francesca Mangialasche. “Nossa hipótese é que todos os membros da família da vitamina E devem ser importantes na proteção contra a doença de Alzheimer”, acrescenta a especialista, sugerindo que o melhor é recorrer aos alimentos ricos no nutriente - verduras folhosas, óleos vegetais, gérmen de trigo, gema de ovo e nozes - e consultar um especialista antes de usar vitaminas sintéticas.

Fonte: UOL

11 julho, 2010

Redução da ingestão de açúcar associa-se à diminuição da pressão arterial

O aumento do consumo de bebidas com açúcar tem sido associado a aumento do risco de obesidade e de diabetes tipo 2. O presente estudo demonstrou que uma redução do consumo de bebidas adoçadas com açúcares e dos próprios açúcares foi significativamente associada a reduções na pressão arterial.

Este estudo incluiu 810 adultos foram avaliadas ao início do estudo e após 6 e 18 meses.

Ao início do estudo, o consumo de bebidas com açúcar foi, em média, uma porção por dia. A pressão arterial sistólica (máxima) e a diastólica (mínima) médias foram de 134,9 e de 84,8 mmHg, respectivamente.

Após ajuste para possíveis fatores de confusão, observou-se que a redução na ingestão de uma porção por dia foi associada à redução de 1,8mmHg na pressão arterial sistólica e de 1,1mmHg na pressão arterial diastólica após 18 meses.

Após ajuste adicional para a mudança de peso durante o mesmo período, a redução na ingestão de bebidas com açúcar ainda foi significativamente associada a reduções na pressão arterial. A diminuição na ingestão de açúcar também foi significativamente associada à diminuição da pressão arterial.

Fonte: Circulation