16 fevereiro, 2010

Vitamina D pode ajudar a prevenir doença de Crohn

Pesquisadores canadenses descobriram que a vitamina D pode ser capaz de combater e até mesmo evitar os sintomas relacionados à doença de Crohn, uma doença intestinal inflamatória crônica associada à diarréia, dor intestinal e perda de peso.

O estudo, realizado no Instituto de Investigação da Universidade McGill, foi originalmente concebido para investigar a capacidade do nutriente para o tratamento de células cancerosas mas os cientistas descobriram que a vitamina D tinha um efeito benéfico em dois genes associados com doenças inflamatórias intestinais.

John White e seus colegas conduziram a investigação e descobriram que a suplementação de vitamina D forçou uma reação nos genes Defensin beta 2 e NOD2, usados para alertar as células sobre a presença de micróbios invasores. Se NOD2 é deficiente ou com defeito, o gene não pode alertar sobre ataques microbianos do trato intestinal.

Esta descoberta é interessante, pois mostra como um simples suplemento de vitamina D pode ajudar as pessoas a se defender contra a doença de Crohn, diz o colaborador do estudo, Marc Servo. O próximo passo da equipe será a realização de ensaios clínicos com participantes humanos que sofrem do distúrbio intestinal.

Outros estudos também têm sugerido que a vitamina D pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e certas formas de câncer.

Fonte: Personal Liberty Digest

09 fevereiro, 2010

Idosos devem ingerir vitamina D para prevenir quedas

Um suplemento diário de vitamina D - entre 700 e 1000 UI - reduz em 19% o risco de quedas entre as pessoas mais idosas, mas doses diárias menores do que 700 UI não têm qualquer efeito.

Todo ano, uma em cada três pessoas com 65 anos ou mais sofre uma ou mais quedas, sendo que desse total, 6% resultam em fratura. A prevenção de quedas tornou-se um objetivo de saúde pública à medida que o grupo de população mais idosa cresce.

Vários estudos mostraram que a vitamina D melhora a resistência e o equilíbrio entre as pessoas mais velhas, enquanto que outros não encontraram qualquer efeito significativo sobre o risco de queda. Diante dessas discrepâncias, uma equipe internacional de pesquisadores analisou os resultados de oito estudos para prevenção de quedas, a fim de avaliar a efetividade da vitamina D na prevenção de quedas entre os indivíduos mais velhos (com 65 anos ou mais).

Os resultados mostraram que os benefícios da suplementação com vitamina D na prevenção de quedas dependiam da dose adotada. Foram estudadas as vitaminas D2 e D3. Suplemento diário de 700 a 1000 UI de vitamina D (vitamina D2 ou D3) reduzia a queda em 19% e até 26% com a vitamina D3. Esse efeito foi independente da idade, tipo de moradia ou suplementação adicional com cálcio. O efeito foi mais significativo depois de 2 a 5 meses do início do tratamento e se estendeu até 12 meses. O suplemento de vitamina D não reduziu as quedas nas doses inferiores a 700 UI/dia.

O uso de formas ativas de vitamina D não pareceu ser mais efetivo do que suplementos de 700-1000 UI de vitamina D. As formas ativas de vitamina D custam mais e estão associadas com maior risco de hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue) do que a suplementação padrão de vitamina D.

Para reduzir o risco de queda, recomenda-se uma dose diária de pelo menos 700-1000 UI de vitamina D, para indivíduos com 65 anos ou mais, dizem os autores. Doses superiores podem ser mais efetivas e devem ser estudadas em pesquisas futuras para otimizar os benefícios da vitamina D na prevenção de quedas, concluem os autores.

Fonte: EMEDIX


08 fevereiro, 2010

Quer viver mais? Tente a Vitamina D

Publicado no jornal Clinica Endocrinology, cientistas da Holanda, Austria, e EUA relatam que níveis baixos de vitamina D estão associados com um aumento do risco de mortalidade geral, e cardiovascular em particular.

A pesquisa seguiu as pegadas de outras que encontraram achados similares e que foram publicados no jornal Archives of Internal Medicine.

Este novo estudo utilizou os dados de 614 pessoas que participaram no Hoorn Study, um estudo populacional prospectivo com pessoas de ambos os sexos e uma média de idades de 69.8 anos. Foram avaliados os níveis de 25(OH)D no inicio do estudo, e após seis anos foram documentadas 51 mortes, 20 das quais por causas cardiovasculares.
As pessoas com menores níveis de vitamina D tiveram um risco aumentado de 124 e 378% na mortalidade geral e na mortalidade cardiovascular respectivamente.

Comentando sobre os potenciais mecanismos, os cientistas notaram: “Para além de da saúde muscular e óssea, a vitamina D também protege contra o câncer, infecções, e doença auto-imune, sugerindo que a deficiência nesta vitamina contribui para uma reduzida expectativa de vida. Os adultos com insuficiência em D têm mais probabilidade de morrer de doença cardíaca ou AVC. Cientistas Finlandeses compararam os níveis de vitamina D, e as mortes por doença cardiovascular ou AVC em mais de 6000 pessoas. Os com insuficiência mais pronunciada tinham 25% mais risco de morrer destas doenças.

Adicionalmente, num estudo com 166 mulheres em tratamento para cancro da mama, quase 70% tinham baixos níveis de vitamina D. A análise mostrou que as mulheres nos estádios mais avançados da doença eram as que tinham os níveis mais baixos.

A vitamina D é essencial para a manutenção de ossos e músculos saudáveis e as mulheres com câncer da mama têm uma perda de massa óssea acelerada devido à quimioterapia e à terapia hormonal. É importante para estas mulheres uma reposição dos níveis de vitamina D.

Fonte: Blog: anti-envelhecimento - Portugal

04 fevereiro, 2010

Suplemento de Óleo de Peixe pode previnir doença mental, sugere pesquisa

Um novo estudo, publicado no Archives of General Psychiatry, revela que os suplementos de óleo de peixe podem vencer a doença mental. O estudo envolveu 81 pessoas consideradas com alto risco de psicose.

O estudo randomizado, controlado por placebo, utilizou suplementos de óleo de peixe para a metade dos participantes do estudo durante 12 semanas (a outra metade recebeu apenas placebo). Os resultados foram fantásticos: somente 2 pessoas do grupo do óleo de peixe desenvolveram um distúrbio psicótico, contra 11 do grupo placebo.

Embora o estudo tenha sido relativamente pequeno, ajuda a demonstrar a vasta gama de benefícios dos ácidos graxos omega-3 , principais ingredientes dos óleos de peixe.

"Nós já sabíamos que os ácidos graxos omega-3 ajudam a proteger as pessoas contra doenças cardiovasculares. Também sabíamos que eles podem desempenhar um importante papel na prevenção do diabetes e do câncer. Por isso não ficamos surpresos em saber que eles também podem proteger contra a doença mental", disse Alison Cobb, da MHCM (Mental Health Charity Mind).

"Esses resultados são muito promissores mas serão necessárias mais pesquisas para que os ácidos graxos omega-3 possam ser uma alternativa aos antipsicóticos."

Fonte: BBC News