28 outubro, 2010

Niacina (vitamina B3) e Doenças na Tireóide

A tireóide saudável necessita da niacina para produção dos seus hormônios T3 e T4, ambos derivados da tirosina, um aminoácido sintetizado no organismo, a partir de outro aminoácido a fenilalanina.

Apesar de estar disponível na maioria dos alimentos, para que a fenilalanina seja aproveitada na formação da tirosina é necessária a participação da vitamina B3. Assim, deficiências desta vitamina no organismo podem levar ao hipotireóidismo.

Outro fato a se considerar, é a associação entre doenças da tireóide, como, por exemplo, as perturbações autoimunes (síndromes de Hashimoto e Basedow-Graves) e baixas no sistema imunitário, onde as vitaminas do complexo B atuam eficazmente.

Vitamina B3 é também responsável pelo metabolismo protéico e crescimento celular, ambos essenciais ao fortalecimento imunológico do organismo.

As pesquisas continuam, mas, os resultados já têm mostrado que a manutenção de bons níveis de niacina ajuda a manter uma tireóide saudável!

Fonte: Tireoide News - Scum Doctor.com

22 outubro, 2010

Intolerância à Frutose: Quais os alimentos que devo evitar?

A frutose é um açúcar encontrado naturalmente nas frutas, mel e alguns xaropes. A frutose também é um componente básico do açúcar (sacarose), e é usado para adoçar os alimentos processados e bebidas. Além disso, o sorbitol - um álcool de açúcar - é convertida em frutose durante a digestão normal. Então se você tem intolerância à frutose, você deve evitar alimentos que contêm frutose e sacarose, bem como o sorbitol.

Evitar alimentos que contêm:

  • Frutose
  • Xarope de milho rico em frutose
  • Açúcar (sacarose)
  • O açúcar de confeiteiro ou açúcar em pó
  • Frutas e sucos de frutas
  • Mel
  • Refrigerantes regulares
  • Água com sabor
  • Sorbitol
  • As bebidas esportivas
  • Leite adoçado ou bebidas com leite adoçado

Consulte um nutricionista para obter uma lista completa de alimentos que você deve comer ou evitar. O nutricionista também pode ajudar a criar um plano de dieta saudável para se certificar de que você receba os nutrientes que precisa.

A expressão "intolerância à frutose" é um termo geral que descreve duas condições possíveis:

  • intolerância hereditária à frutose. Pessoas com intolerância hereditária à frutose, uma desordem genética rara, com a falta de uma enzima que quebra a frutose. Esta doença grave, que geralmente é diagnosticada em uma idade jovem, pode causar danos hepáticos e renais.

  • Má absorção de Frutose. As pessoas com má absorção de frutose têm dificuldade em digerir a frutose. Esta é uma doença menos grave, pois não resulta em danos no fígado ou nos rins. Mas ela pode causar dor abdominal, distensão abdominal, gases e diarréia.

Qualquer problema deve ser confirmado por um médico, usando métodos de análise confiável.

Fonte:Katherine Zeratsky, R.D., L.D. Mayo Clinic

19 outubro, 2010

Anti-hipertensivos comuns podem elevar a pressão arterial de alguns pacientes

Estudo sugere que medição da enzima renina em exames de sangue de rotina pode contribuir para evitar o efeito indesejado


Medicamentos comumente usados para baixar a pressão arterial podem ter o efeito oposto, elevando a pressão arterial, em uma porcentagem significativa de pacientes. Um novo estudo realizado por pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine da Yeshiva University, nos Estados Unidos, sugere que os médicos podem evitar esse problema através da medição da enzima renina nos níveis de sangue em exames de rotina.

"Nossos resultados sugerem que os médicos devem usar a renina para saber qual o medicamento mais adequado para tratar pacientes com hipertensão", disse o autor do estudo, Michael Alderman. "Isso aumentaria a probabilidade de conseguir controlar a pressão arterial e reduzir a necessidade de que os pacientes tomem medicamentos anti-hipertensivos adicionais."

O estudo envolveu 945 pacientes que foram inscritos em um programa de tratamento anti-hipertensivo em Nova York, entre 1981 e 1998. Todos tinham uma pressão arterial sistólica (PAS) de pelo menos 140 mmHg.

Os pacientes receberam uma única medicação anti-hipertensiva, um diurético ou um bloqueador dos canais de cálcio (drogas "V"), ou um bloqueador beta ou um inibidor da ACE (drogas "R"), que reduz os níveis de renina.

A atividade plasmática da renina (PRA) e a PAS foram medidas no momento da inscrição, e a PAS foi medida novamente após 1 e 3 meses de tratamento. O nível de renina previu aqueles pacientes que tinham mais probabilidade de ter uma resposta favorável, com a droga "V" ou "R". Além disso, para ambas as drogas o teste de renina foi capaz de identificar os pacientes com maior probabilidade de experimentar uma resposta prejudicial, ou seja, um aumento clinicamente significativo da PAS.

Ao todo, 7,7 % dos pacientes apresentaram uma resposta prejudicial. A maior porcentagem de respostas desfavoráveis - 16 % - ocorreu em pacientes com níveis baixos de renina, que receberam um bloqueador beta ou um inibidor da ECA (drogas "R").

"Com os testes de renina, você pode controlar a pressão arterial com mais freqüência e com menos terapia", disse Alderman. "Todo médico sabe que existe uma variação na resposta ao tratamento anti-hipertensivo, e que alguns pacientes terão uma elevação na pressão sanguínea. O último fenômeno é geralmente atribuído à falha do paciente em tomar a medicação ou a um evento aleatório. Mas nossos dados mostram que não é um evento aleatório, é devido a uma incompatibilidade entre o estado da renina nos pacientes e a droga. Nós acreditamos que faz sentido usar a renina para prever o tratamento mais adequado."

Fonte: Isaude.net




13 outubro, 2010

Anti-hipertensivos combatem inflamação na esclerose múltipla

Pesquisadores em Heidelberg, na Alemanha e em Stanford, nos Estados Unidos, descobriram um novo caminho de sinalização nas células do cérebro que explica como medicamentos anti-hipertensivos amplamente usados podem combater a inflamação na esclerose múltipla. O peptídeo angiotensina não só aumenta a pressão arterial, como também ativa a substância imunológica mensageira TGF beta em uma via de comunicação até então desconhecida no cérebro.

O estudo, conduzido pelo professor Lawrence Steinman da Universidade de Stanford, na Califórnia, juntamente com a equipe do professor Michael Platten, do Heidelberg University Hospital, foi publicado no "Journal of Clinical Investigation".

A angiotensina II é conhecida como uma molécula que regula a pressão sanguínea. Drogas que bloqueiam os receptores da angiotensina (bloqueadores AT1R) são prescritas a milhões de pessoas para baixar a pressão arterial elevada. Estes receptores também já foram encontrados em vários órgãos e células que não têm ligação com a regulação da pressão arterial, como por exemplo, as células T do sistema imunológico. Estas células do sistema imunológico estão envolvidas nas reações auto-imunes e nas doenças crônico-inflamatórias, tais como esclerose múltipla. A esclerose múltipla é caracterizada por áreas multifocais de inflamação no cérebro e na medula espinhal que levam à paralisia e outros sintomas neurológicos.

Os cientistas mostraram, em um modelo de rato, que a angiotensina II promove a inflamação no cérebro e na medula. Quando os receptores da angiotensina foram bloqueados pela administração oral da droga, para pressão arterial Candesartan, a inflamação diminuiu e a paralisia foi resolvida.

"Como os bloqueadores AT1R são frequentemente prescritos para diminuir a pressão arterial e têm um perfil de segurança comprovado, é um passo óbvio para testá-los, em breve, em pacientes com esclerose múltipla", disse Platten. "É claro que, na pesquisa, é importante a busca de medicamentos específicos com novos alvos moleculares. Mas, em nosso estudo, mostramos que medicamentos já aprovados também podem ser estudados com sucesso para os benefícios em outras doenças. O potencial de uso destes medicamentos genéricos com um perfil de segurança comprovado tem um grande impacto na redução dos custos de saúde", concluiu Platten.

Fonte: Isaude.net

11 outubro, 2010

Patê de foie gras pode potencializar doença rara e incurável

Uma pesquisa realizada por cientistas norte-americanos e suecos mostra que o consumo de foie gras, iguaria feita a partir do fígado de gansos ou patos superalimentados, pode potencializar uma condição chamada amiloidose. A doença, rara e incurável, é causada pelo acúmulo da proteína amilóide ao redor dos vasos sangüíneos e em diversos tecidos.

O grupo fez uma análise histoquímica de várias amostras de foie gras de pato e ganso comercializado nos Estados Unidos e na França e constatou a presença de amilóide. Aplicando porções da proteína extraída do alimento em camundongos geneticamente modificados e suscetíveis à amiloidose, a equipe constatou que o soro presente na iguaria age como um potente fator de potencialização.

A amiloidose é uma doença rara, que afeta oito em cada 1 milhão de pessoas. Progressiva, a patologia se apresenta em diversas formas. Na amiloidose primária, que tem causa desconhecida, a doença está associada a alterações das células plasmáticas, como o mieloma múltiplo.

Já amiloidose secundária está associada a outras doenças, como tuberculose, infecções dos ossos ou artrite reumatóide, por exemplo. Há ainda a amiloidose associada ao envelhecimento normal, que afeta particularmente o coração. Os cientistas ainda não conhecem a causa do acúmulo excessivo de amilóide.

O acúmulo de grandes quantidades de amilóide pode compromenter o funcionamento normal de vários órgãos e os sintomas dependem do local onde a proteína se concentra. Muitos indivíduos apresentam poucos sintomas, enquanto outros apresentam uma doença grave e potencialmente letal.

Fonte: Agencia Fapesp, de Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas)

10 outubro, 2010

Barriga grande aos 40 aumenta risco de Alzheimer, diz estudo

Ter barriga avantajada por volta dos 40 anos pode quase triplicar o risco de desenvolver mal de Alzheimer e outros tipos de demência aos 70 anos, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos.

Os pesquisadores monitoraram, ao longo de uma média de 36 anos, 6.583 pessoas com idades entre 40 e 45 anos, do norte do Estado da Califórnia, e registraram suas medidas do abdômen.

Ao chegar aos 70 anos, quase 16% dos participantes receberam um diagnóstico de demência. O estudo constatou que quem tinha um abdômen mais avantajado tinha uma probabilidade quase três vezes maior de desenvolver doenças deste tipo do que os que tinham pouca gordura abdominal.

Ter uma barriga grande aumentou o risco de demência mesmo em casos em que os participantes tinham um peso geral normal.

Pessoas com o peso um pouco acima do considerado normal e com uma barriga avantajada tinham uma probabilidade 2,3 vezes maior de desenvolver demência em relação a pessoas com o peso normal e medida abdominal normal.

Pessoas obesas e barrigudas tinham uma probabilidade 3,6 maior de desenvolver demência em comparação às com peso e barriga considerados de dimensões normais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são consideradas acima do peso as pessoas com índice de massa corporal (IMC, uma relação entre o peso e a altura) acima de 25, enquanto aqueles com um índice superior a 30 são consideradas obesas.

Diabete e derrame

Os pesquisadores dizem que já foi demonstrado que ter barriga avantajada na meia-idade pode aumentar o risco de diabete, derrame e doenças coronárias, mas esta é a primeira vez que foi mostrado que isto também leva a um aumento do risco de demência.

No estudo, mulheres, pessoas com pressão arterial alta, colesterol elevado ou diabete apresentaram maior probabilidade de ter uma barriga maior.

Os cientistas aventaram a hipótese de que a associação de um abdômen avantajado à demência não seja provocado mais por um complexo conjunto de atitudes ligadas à saúde do que pela barriga em si.

"Autópsias mostraram que mudanças no cérebro associadas ao mal de Alzheimer podem começar na fase inicial ou média da vida adulta, e outro estudo mostrou que grande concentração de gordura no abdômen em adultos mais velhos está ligada a uma maior atrofia do cérebro", disse a autora do estudo, Rachel A. Whitmer, pesquisadora da Kaiser Permanente Division of Research em Oakland e integrante da Academia Americana de Neurologia.

"Estas conclusões implicam que os efeitos danosos da obesidade abdominal no cérebro pode começar muito antes do aparecimento de sinais de demência".

Segundo ela, são necessárias mais pesquisas para determinar quais os mecanismos que ligam obesidade abdominal à demência.

O estudo foi publicado na edição online da revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

Fonte: BBC Brasil

Coquetel de vitamina B pode retardar Alzheimer

Um novo estudo publicado na revista especializada Public Library of Science One sugere que altas doses de vitaminas B podem reduzir pela metade o ritmo do encolhimento do cérebro em pessoas com alguns sinais de Alzheimer.

O encolhimento do cérebro é um dos sintomas da debilidade cognitiva leve que pode ser um dos indicadores iniciais de demência.

Os pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, afirmam que a descoberta pode ser um passo importante na busca por formas de retardar os efeitos do Alzheimer. De acordo com especialistas, o resultado da pesquisa é importante, mas são necessários mais estudos.

Declínio mental

A pesquisa avaliou 168 pacientes que sofriam, em algum nível, do declínio mental conhecido como debilidade cognitiva leve. A condição - marcada por pequenos lapsos de memória e problemas de linguagem - vai além do que é considerado "normal" no processo de envelhecimento e pode ser um indicativo do desenvolvimento de Alzheimer ou outras formas de demência.

Metade dos voluntários recebeu um comprimido diário contendo níveis de ácido fólico, vitamina B6 e B12 acima da dose diária recomendada. A outra metade recebeu um placebo. Depois de dois anos, os pesquisadores mediram o ritmo de encolhimento do cérebro dos pacientes. O cérebro de uma pessoa com mais de 60 anos encolhe, em média, a um ritmo de 0,5% ao ano.

O cérebro das pessoas que sofrem de debilidade cognitiva leve encolhe a um ritmo duas vezes mais rápido. Nos pacientes de Alzheimer, este ritmo chega a 2,5% ao ano. A equipe de pesquisadores de Oxford concluiu que, em média, o encolhimento do cérebro dos pacientes que tomaram o complemento vitamínico ocorreu a um ritmo 30% mais lento.

Em alguns casos, este ritmo chegou a ser mais do que 50% mais lento, fazendo com que sua atrofia cerebral fosse equivalente a de uma pessoa sem qualquer debilidade cognitiva. 'Protegendo o cérebro' Algumas vitaminas B - ácido fólico, vitamina B6 e B12 - controlam os níveis da substância conhecida com homocisteína no sangue. Altos níveis de homocisteína são associados ao encolhimento mais rápido do cérebro e ao Alzheimer. Os autores do estudo sugerem que os efeitos da vitamina B sobre os níveis de homocisteína ajudaram a reduzir o ritmo de encolhimento do cérebro.

Segundo o autor do estudo, David Smith, os resultados foram mais significativos do que os cientistas esperavam. "É um efeito maior do que o previsto", disse ele. "Essas vitaminas estão fazendo algo pela estrutura do cérebro - estão protegendo-a, e isso é muito importante porque precisamos proteger o cérebro para evitar o Alzheimer." Smith afirmou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas para determinar se as altas doses de vitamina B realmente evitam o desenvolvimento de Alzheimer em pacientes com debilidade cognitiva leve.

As vitaminas B são encontradas normalmente em vários alimentos, inclusive carne, peixe, ovos e verduras. Especialistas, no entanto, afirmam que ninguém deve sair tomando doses mais altas do que as recomendadas depois deste estudo, já que também há outros riscos para a saúde.

Fonte: Ultimosegundo - IG da BBC Brasil